Toxina Botulínica Tipo A para o tratamento da Sialorreia em crianças com Paralisia Cerebral

18/09/2015 | Acontece no CER

A sialorreia, caracterizada pela salivação excessiva, é comum em bebês, mas desaparece entre os 15 a 36 meses quando se estabelece a continência salivar, por isso a sialorreia é considerada anormal após os 4 anos de vida. Além disso, caracteriza-se como um distúrbio comum observado em pacientes com comprometimentos neurológicos tais como: paralisia cerebral, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica. Em crianças, a causa mais comum da sialorreia é a paralisia cerebral, afetando 38% dos casos.

Pacientes com essa condição muitas vezes apresentam irritação na cavidade oral, rachaduras na comissura labial, odor fétido e comprometimento da higiene, interferência na fala e isolamento social.

Embora a toxina botulínica tenha muitas indicações terapêuticas, só recentemente foi proposta como opção no controle da sialorreia. Esta neurotoxina potente, tem a função de reduzir a produção excessiva de saliva através da libertação da acetilcolina nas junções neurosecretoras pré-sinápticas das glândulas salivares.

No dia 18/04/2015, quinze pacientes foram beneficiados com a 1ª aplicação da Toxina Botulínica em nosso serviço.