Reabilitação cognitva e novas tecnologias

31/07/2019 | Aconteceu no CER, Cantinho da Terapia Ocupacional

Cognição é uma complexa coleção de funções mentais que incluem atenção, percepção,compreensão, aprendizagem, memória, resolução de problemase raciocínio, entre outros, que permitem que o homem compreenda e relacione-se com o mundo e seus elementos (Parenté 1996).

Após alguns tipos de lesões cerebrais as pessoas perdem uma ou algumas funções, comprometendo todo processo cognitivo.

Neste caso, a Reabilitação Cognitiva é um processo terapêutico que visa recuperar ou estimular as habilidades funcionais e cognitivas do paciente, ou seja, (re) construir seus instrumentos cognitivos.

A Reabilitação Cognitiva apoia-se na capacidade plástica do cérebro , na capacidade de subistituir circuitos cerebrais lesionados por circuitos vizinhos intactos, através de estímulos comportamentais.

Esse fenômeno é chamado de plasticidade cerebral e é uma forma de diminuir os efeitos provocados por lesões cerebrais.

O objetivo principal da Reabilitação Cognitiva é fazer com que o paciente possa ter mais independência e autonomia. Para realizá-la estão disponíveis diversas ferramentas eficientes que estimulam o processo de recuperação do paciente.

Atualmente com o desenvolvimento de novas tecnologias, o uso de recursos/ferramentas de computação na reabilitação de lesões neurológicas vem aumentando. Através de computadores, tablets, smartphones ou vídeo game, a reabilitação tende a ser mais flexível e personalizada do que nos métodos tradicionais, pode ser ajustado ao nível das habilidades do paciente, proporcionando atividade motivadora ou mesmo divertida, e por muitas vezes, aumentando a auto estima do paciente quando ele percebe que consegue realizar atividades que pensava serem complicadas para ele.

A partir destas premissas acrescentamos tal recurso nos atendimentos aos pacientes em tratamento no CER. Semanalmente, às sextas-feiras, no Grupo de Memória, realizado pela Psicóloga Clarissa Couto e pela Terapeuta Ocupacional Hamanda Rocha onde já são perceptíveis o interesse dos pacientes com o uso da tecnologia na terapia, assim como a possíbilidade de adquirirem uma nova habilidade e auxílio na restauração das funções cognitivas.