Cuidado com a Febre Amarela, sua transmissão ocorre através da picada de um mosquito e prevenir sempre é o melhor remédio!

03/03/2017 | CER Informa

A maioria das pessoas que adquire o vírus da febre amarela não apresenta sintomas. Quando os sintomas aparecem as pessoas têm febre baixa, dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas, dor de cabeça, dor nas articulações, náuseas, vômitos e fraqueza, que duram de três a quatro dias. Algumas pessoas podem ter sintomas mais graves em torno de 24h após o desaparecimento dos sintomas mais simples, mas existem casos que já começam com sintomas mais graves, são eles: febre alta, icterícia (amarelidão), vômitos com sangue, urina escura, sangramento de pele e olhos avermelhados. Os casos mais graves podem evoluir para óbito.

O tratamento é sintomático e não deve ser utilizados antiinflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS). Casos graves devem ser tratados em ambiente hospitalar.

Veja algumas dicas para prevenir a picada do mosquito:

  • Usar camisas de manga longa e calça comprida, de preferência de cor clara;
  • Ficar em lugares fechados com ar condicionado ou que tenham portas e janelas com tela para evitar a entrada do mosquito;
  • Dormir debaixo de mosquiteiros;
  • Evitar o uso de perfumes durante atividades ao ar livre nos ambientes de matas silvestres;
  • Usar repelentes adequados e conforme orientação do fabricante, tendo cuidado especial com crianças, idosos e gestantes;
  • A vacinação contra febre amarela é recomendada apenas para quem vive ou viaja para áreas de recomendação da vacina. Sendo que a recomendação é que a vacinação ocorra entre 9 meses e 60 anos (pessoas com mais de 60 anos, gestantes e mulheres amamentando após avaliação médica) e duas doses durante a vida garante imunidade, seguindo o esquema preconizado pelo Ministério da Saúde.

 

Indicação Esquema
Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade Administrar 1dose aos 9  meses de idade e 1  dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade,  que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço.
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação  O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
Gestantes, independentemente do estado vacinal A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).

 

Viajantes

 

Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

 

Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.

 

Fique por dentro! Viva!