A maioria das pessoas que adquire o vírus da febre amarela não apresenta sintomas. Quando os sintomas aparecem as pessoas têm febre baixa, dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas, dor de cabeça, dor nas articulações, náuseas, vômitos e fraqueza, que duram de três a quatro dias. Algumas pessoas podem ter sintomas mais graves em torno de 24h após o desaparecimento dos sintomas mais simples, mas existem casos que já começam com sintomas mais graves, são eles: febre alta, icterícia (amarelidão), vômitos com sangue, urina escura, sangramento de pele e olhos avermelhados. Os casos mais graves podem evoluir para óbito.
O tratamento é sintomático e não deve ser utilizados antiinflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS). Casos graves devem ser tratados em ambiente hospitalar.
Veja algumas dicas para prevenir a picada do mosquito:
Indicação | Esquema |
Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos | A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença. |
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade | Administrar 1dose aos 9 meses de idade e 1 dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. |
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade | Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. |
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação | Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço. |
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina | Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose. |
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação | O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades. |
Gestantes, independentemente do estado vacinal | A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. |
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal | A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).
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Viajantes
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Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação. |
Fique por dentro! Viva!