Como a Terapia Ocupacional pode contribuir nessas limitações?
O Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor (ADNPM), conforme o abordado por Torquato (2011) consiste em limitações nos aspectos neurológicos, psíquicos e motores devido a diversos fatores que tornam mais lento o desenvolvimento da criança.
Uma criança adquiri gradualmente suas habilidades latentes com o crescimento. De etapa em etapa as aquisições motoras iniciais vão sendo modificadas, elaboradas e adaptadas para padrões e habilidades de movimentos mais finos e seletivos.
Devemos destacar que há maior vulnerabilidade biológica a atrasos lactentes que tiveram condições desfavoráveis ao nascimento e ainda sofrem adversidades ao longo do primeiro ano de vida. Segundo Halpern (2002) são diversos os fatores responsáveis por tal aspecto:
O ADNPM segundo Matsuo (2006) pode gerar distúrbios associados aos campos visual, auditivo, motor e intelectual. Devido a isso é importante que se detecte precocemente tais alterações para que a intervenção possa ocorrer nos períodos oportunos.
O tratamento vai de acordo com a demanda de cada criança e em quais habilidades houve mais déficit/alterações.
Existem algumas instituições que podem fornecer apoio as famílias e crianças, como o CER de Diamantina, que possui reabilitações nestas quatro áreas que o ADNPM afeta.
A Terapia Ocupacional tem papel fundamental dentro de uma equipe multidisciplinar na estimulação de crianças com esta condição de saúde. As intervenções da Terapia Ocupacional de acordo com Souza e Marino (2013) terão como objetivo reabilitar a criança para que o desenvolvimento se iguale ao esperado para sua faixa etária. Ou seja, maximizando o desempenho ocupacional, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e brincar. Para isso, estes profissionais utilizam de abordagens lúdicas e do brincar terapêutico como estratégia de intervenção.
A família também tem papel importante neste processo de tratamento, dando suporte para os profissionais envolvidos e para criança.
REFERENCIAS: