Atenção, pais e professores, segue um alerta para vocês…

Observe se sua criança apresenta alguns desses comportamentos…

É agressivo com os colegas; cai com frequência, não consegue permanecer sentado; é desorganizado, desajeitado e distraído; possui atenção de curta duração; frustra-se facilmente, não tolera desafios; não gosta de abraço forte; não suporta ser tocado; move-se muito lentamente ou sempre muito rápido; não suporta as aulas de educação física; tem dificuldades com lateralidade; dificuldades na escrita; permanece sempre em movimento; dificuldade com atividades de pintura e colagem; dificuldades para leitura; é inseguro, retraído, isolado ou excessivamente tímido.

Bem, quando associados, esses comportamentos são indicadores de um Transtorno de Processamento Sensorial, muito comum em crianças com transtornos ou dificuldades de aprendizagem e criança com alguma disfunção neurológica.

O Transtorno de Processamento Sensorial ocorre quando existe uma desorganização das informações recebidas pelo Sistema Nervoso Central (SNC) e o processamento sensorial ocorre de forma inadequada.

A Integração Sensorial é o processo neurológico pelo qual o sistema nervoso central, coordena o impulso vindo de receptores sensoriais através do corpo, associa-o com as memórias de experiências anteriores, e produz um comportamento, uma resposta adaptativa às situações diárias.

Toda aprendizagem depende da habilidade de receber essas informações sensoriais do ambiente e do próprio corpo, de processá-las, de integrá-las ao SNC e de usá-las para planejar e organizar o comportamento, produzindo uma resposta adequada às necessidades do desenvolvimento.

Se uma criança apresenta reação excessiva (hiper) ou insuficiente (hipo) aos estímulos sensoriais recebidos, isso significa que seu Sistema Nervoso Central não está conseguindo organizar e processar as informações sensoriais provenientes do ambiente. Como consequência, as respostas não são adequadas e podem resultar em déficits de aprendizagem ou distúrbios específicos de percepção, coordenação motora e linguagem, dentre outros. Frequentemente essas respostas são mal compreendidas ou mal interpretadas, e muitas vezes são denominadas de “birra”, “mimo”, “teimosia”, “frescura”, “má educação”.

O tratamento para o Transtorno do Processamento sensorial, é feito com base na Terapia de Integração Sensorial. Para isso, as crianças com os sintomas descritos devem ser avaliadas por um Terapeuta Ocupacional, que traçará seu perfil sensorial e conseguirá delinear o melhor plano de tratamento.